sábado, 28 de agosto de 2010

obesidade infantil

A mídia impressa e falada vem sistematicamente publicando nos últimos dias os dados da pesquisa do IBGE que indicam que o excesso de peso atingi um terço das crianças de 5 a 9 anos. Para explicar tal modificação no estado nutricional das crianças brasileiras, destaca-se a curta duração do aleitamento materno exclusivo, a introdução precoce da alimentação complementar, que incluí a inclusão da mamadeira de leite vaca associada à farináceos e açúcar e a sopa liquidificada. Esta rotina alimentar predispõe a recusa alimentar atrelada à monotonia aliementar na idade pré-escolar e por fim expõe as crianças ao excesso de calorias e deficiência de vitaminas, minerais e fibras. Não se pode esquecer ainda que o sedentarismo faz parte da rotina dos pais, que por sua vez acabam por apresentar dificuldades em incentivar a atividade física como hábito de vida à seus filhos.
Os dados da pesquisa de Caetano et al. (2010), volume 86, número 3, publicados no Jornal de Pediatria, compilados e discutidos, corrobam com a idéia central de que profissionais de saúde e pais precisam orientar e apoiar a construção de uma paladar saudável desde o nascimento. Por fim fica o seguinte questionamento: o que queremos como política pública em saúde, foco na prevenção ou no tratamento dos distúrbios alimentares?