A mídia impressa e falada vem sistematicamente publicando nos últimos dias os dados da pesquisa do IBGE que indicam que o excesso de peso atingi um terço das crianças de 5 a 9 anos. Para explicar tal modificação no estado nutricional das crianças brasileiras, destaca-se a curta duração do aleitamento materno exclusivo, a introdução precoce da alimentação complementar, que incluí a inclusão da mamadeira de leite vaca associada à farináceos e açúcar e a sopa liquidificada. Esta rotina alimentar predispõe a recusa alimentar atrelada à monotonia aliementar na idade pré-escolar e por fim expõe as crianças ao excesso de calorias e deficiência de vitaminas, minerais e fibras. Não se pode esquecer ainda que o sedentarismo faz parte da rotina dos pais, que por sua vez acabam por apresentar dificuldades em incentivar a atividade física como hábito de vida à seus filhos.
Os dados da pesquisa de Caetano et al. (2010), volume 86, número 3, publicados no Jornal de Pediatria, compilados e discutidos, corrobam com a idéia central de que profissionais de saúde e pais precisam orientar e apoiar a construção de uma paladar saudável desde o nascimento. Por fim fica o seguinte questionamento: o que queremos como política pública em saúde, foco na prevenção ou no tratamento dos distúrbios alimentares?
Professora, em resposta ao questionamento levantado, acredito que como política pública em saúde, deve-se crer na prevenção dos distúrbios alimentares, acompanhando e orientando a mãe durante as fases da gestação, lactante/nutriz para se evitar a realidade demonstrada no estudo de Caetano et al. (2010).
ResponderExcluirDe acordo com o texto que a Professora apresentou, acredito que devemos focar na prevenção e na atenção primária a saúde dessas crianças, ressaltando a importância do acompanhamento nutricional nessa faixa etária, para evitar esses distúrbios. Porém, é necessário também políticas para tratar essas crianças, com incentivo a atividade física, alimentação saudável, etc. Estou em cima do muro, rsrs beijo Prof.
ResponderExcluirO foco deve estar sobre tudo na prevenção dos distúrbios alimentares, iniciando através do incentivo ao aleitamento materno e por meio de avaliação da técnica adequada da amamentação para garantir que não ocorra o desmame precoce, sem contar outros fatores que podem influenciar o mau êxito da amamentação, que muitas vezes não compete ao nutricionista, mas que devem ser levados em conta encaminhando assim o paciente a um profissional adequado. A realização de um planejamento alimentar adequado também deve ser estimulada principalmente quando começa a introdução de novos alimentos na fase dos cinco aos seis meses de vida, é nesse momento que devemos diversificar e contemplar os alimentos saudáveis para que a criança aprenda a gostar de todos os tipos de alimentos que são permitidos dentro da faixa etária da mesma. Assim, através de acompanhamento, planejamento e orientação adequados, o índice de distúrbios alimentares em crianças de cinco a nove anos pode diminuir e muito!
ResponderExcluirBOM,
ResponderExcluirConforme o texto apresentado pode-se perceber que a um grande indice de criança com excesso de peso devido a curta duração do aleitamento e a falta de uma alimentação complementar adequada, com isso concordo com as duas forma de politicas publicas, pois além do tratamento dos disturbios alimentares é necessário a prevenção das doenças, através da orientação em relação ao aleitamento materno, nos cuidados com a alimentação na infância e o incentivo a prática de atividades fisicas.
Beijinhos,
Abigail.